Alvos da Seleção, Jorge Jesus e Abel têm salários com quase o dobro de diferença
Diante das dificuldades da Seleção Brasileira em contratar Carlo Ancelotti, dois nomes voltaram ao radar da CBF: Abel Ferreira, do Palmeiras, e Jorge Jesus, do Al-Hilal.
Abel Ferreira renovou seu contrato com o Palmeiras em janeiro de 2024. Segundo o jornal português O Jogo, o treinador acertou um vínculo de dois anos, com salário anual de 6 milhões de euros — totalizando 12 milhões de euros no período.
Jorge Jesus, por sua vez, vive um momento delicado no Al-Hilal, onde corre risco de demissão. Apesar disso, teve seu contrato renovado por mais um ano em janeiro e obteve um reajuste salarial. Seu faturamento anual é significativamente superior ao de Abel: 12,5 milhões de euros.
Jorge Jesus trabalhou no futebol brasileiro durante apenas um ano. O “Mister” foi anunciado em junho de 2019, e deu início a um grande trabalho no Rubro-Negro, onde findou o jejum de 38 anos sem a Libertadores, e de quebra, levou o Brasileirão. No ano seguinte, viveu um semestre iluminado e sem derrotas, erguendo a Supercopa do Brasil, a Recopa Sul-Americana e o Cariocão. Porém, devido à pandemia, escolheu mudar de ares, e retornou a Portugal, onde acertou com o Benfica.
Apesar de não ter sido o primeiro, o treinador abriu de vez as portas para portugueses adentrarem o Brasil. Com os Encarnados na Pré-Champions, porém, caiu para o PAOK, de um compatriota: Abel Ferreira. O nome ficou marcado, e semanas depois, o lusitano recebeu proposta do Palmeiras. Em adaptação rápida, conduziu o Verdão à Copa do Brasil e à Libertadores também em meio ano. Início semelhante, a não ser pelas estatísticas.