Abel Ferreira x Renato Paiva: Amizade, caos e ordem nas Oitavas do Mundial 2025

Abel Ferreira x Renato Paiva: Amizade, caos e ordem nas Oitavas do Mundial 2025


Abel Ferreira x Renato Paiva: Amizade, caos e ordem nas Oitavas do Mundial 2025

Abel Ferreira e Renato Paiva vão duelar por vaga nas quartas de final da Copa do Mundo de Clubes neste sábado (28)Cesar Greco/Palmeiras/Vitor Silva/Botafogo
Para além da rivalidade recente, o duelo entre Palmeiras e Botafogo neste sábado (28), na Filadélfia, traz consigo um detalhe mais ameno e cordial: a amizade entre os compatriotas Abel Ferreira e Renato Paiva, representantes da leva de treinadores portugueses no futebol brasileiro. Os dois são parceiros de longa data e já compartilharam, inclusive, opiniões táticas sobre adversários.

Quando ainda estava à frente do Independiente del Valle, do Equador, Paiva chegou a fazer uma videochamada com Abel para dicas sobre o Grêmio na fase prévia da Libertadores de 2021. 

Confira a tabela da Copa do Mundo de Clubes no Flashscore 

Uma opinião que mostrou-se extramemente valiosa, já que o time equatoriano conseguiu despachar o Tricolor, que havia perdido a final da Copa do Brasil para o Palmeiras de Abel pouco antes. 

Renato Paiva durante partida histórica contra o PSG
Renato Paiva durante partida histórica contra o PSGVitor Silva/Botafogo

A troca de mensagens é constante entre os dois, como apontou o próprio Renato Paiva. 

“Quando ele (Abel) ganhou a Libertadores, eu disse que, de fato, era um orgulho para um treinador português ver o que ele estava fazendo, em um contexto tão difícil como é o Brasil. Quando ele ganhou a Libertadores pela segunda vez, disse que o difícil era continuar a ganhar. Curiosamente, naquele jogo inacreditável contra o Botafogo, em que ele conseguiu a virada por 4 a 3, eu o elogiei muito pelo espírito daquela equipe, algo que hoje se mantém. Nada é impossível para eles”, disse o comandante da equipe carioca à imprensa. 

Mais recentemente, Renato Paiva recebeu uma mensagem afetuosa do rival deste sábado, após a vitória sobre o PSG. Uma amizade que permite despertar até galhofas do sempre compenetrado técnico português. 

“Ele (Abel) mandou uma mensagem agora, exatamente nas mesmas condições, que sendo um treinador português, ele ficou muito feliz pelo feito, que é importantíssimo para o futebol brasileiro. Peço desculpas ao Abel pela inconfidência, mas creio que ele não irá se zangar. E se zangar, paciência, ele vai levar um amarelo. Também… Ele já está acostumado (risos). Ele sabe que eu sou brincalhão”, brincou. 

“Mas foi, de fato, uma mensagem muito bonita, de um treinador orgulhoso, que é português, mas que trabalha no Brasil. Esses momentos me deixam felizes, de ser reconhecido por pessoas que fazem exatamente as mesmas coisas e que têm um nível muito alto enquanto profissional”, ressaltou Paiva. 

Acompanhe Palmeiras x Botafogo com narração ao vivo no Flashscore 

Caos e ordem

O confronto deste sábado será, acima de tudo, uma batalha à beira do gramado, com dois treinadores que vão procurar neutralizar as principais armas de cada uma das equipes. Abel já tem na cabeça o abecedário do encontro com o amigo. 

“O Renato mostrou muito bem aquilo que ele vê quando jogou contra equipes de nível superior. Acho que já tivemos muito essa discussão, não custa nada reconhecer quando uma equipe é melhor que a tua e reforçar o meio-campo. Foi isso que ele fez, jogou com três ali no meio-campo. E quando ele não quer jogar com três mais de equilíbrio, joga com um 5, um 8 e um 10 e dá uma largura para o lado esquerdo. Portanto, isto é o que ele tem feito”, analisou Abel Ferreira. 

“O futebol anda sempre entre o caos e ordem. Nós vamos procurar ter ordem no jogo, e provocar o caos. Procurar desequilibrar o nosso adversário por meio de dinâmicas, essa vai ser nossa intenção, esse vai ser o nosso foco, isso que eu vou dizer aos meus jogadores. Desde o primeiro ao último segundo, vamos por em prática aquilo que treinamos”, observou o treinador do Palmeiras

Mas Abel sabe que não terá moleza do outro lado. Seu próprio amigo faz o alerta. “Ele sabe que o meu time é difícil de derrubar”, pontuou Paiva. 

“Vai ser um jogo muito tático, estratégico e atenção! Pode ser assim não pelos treinadores, mas a partir dos próprios jogadores lá dentro, porque eles já têm conhecimento do jogo, do adversário, e eles podem encontrar suas estratégias dentro do campo, encontrar suas sinergias e tomar as próprias decisões. Nós (técnicos) só influenciamos e tentamos não estragar”, concluiu o comandante do Botafogo. 

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