O treinador do Palmeiras acredita que pé no chão e cabeça boa serão fundamentais para que, neste momento, os jogadores não deixem os prováveis elogios tomarem conta. 

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“Preciso pôr gelo na imprensa. Os mesmos que vão elogiar agora são os que nos rasgaram no Paulista. Falo aos jogadores para não lerem o que escrevem porque vão ser muitos elogios. Isso é armadilha. Quando deixam massagear nosso ego, é um perigo”, alerta. 

O treinador, apesar do bom aproveitamento do seu time, líder da chave com 9 pontos, cinco a mais que o vice-líder Cerro Porteño, indica que muitas melhorias são necessárias.

“Temos muito o que melhorar. O espírito de grupo e a equipe será mais forte que qualquer jogador individualmente. Nossa força vem da inteligência, do esforço e sacrifício. Poderíamos sair com o empate, mas podíamos ter feito 3 a 1. Tivemos a calma quando levamos o gol para manter a resiliência”, comenta. 

O português reforçou o feito do seu time diante do time boliviano. “Subi a escada e fiquei cansado, imagina os jogadores. Nos últimos cinco anos, apenas  times ganharam aqui”, elogiou. 

Com Abel no comando do Palmeiras, o time tem 87,6% de aproveitamento na fase de grupos da Libertadores, marcando 82 gols e sofrendo 25. Em 27 jogos, são 23 vitórias, dois empates e apenas duas derrotas.