O diretor-geral do Arouca, Joel Pinho, defendeu que o recurso apresentado pelo Santos tem como único objetivo o adiamento do pagamento da dívida, no valor de 2,5 milhões de euros.

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“É inaceitável uma equipe que tem o Neymar e contratou o Benjamín Rollheiser por 12 milhões de euros na última janela não ter 2,5 milhões de euros para pagar o que deve. Usar o CAS para ganhar tempo é algo que não é de clube sério. É inacreditável”, afirmou Pinho ao ge.

“O Santos sabe que tem que pagar. Eles não têm nenhum argumento válido. Só querem ganhar tempo“, acrescentou o diretor do Arouca.

Com o recurso apresentado, o Santos aguarda por um novo julgamento e, de acordo com o departamento jurídico do clube, vai demorar entre seis meses a um ano. Desta forma, a FIFA não pode aplicar qualquer sanção, pemitindo que o Santos registre novos contratos.

Em maio, a FIFA notificou o Santos sobre a obrigação de pagar 2,5 milhões de euros pela contratação de Basso, em julho de 2023, junto ao Arouca. Do valor devido, o Santos só pagou a primeira parcela, de 500 mil euros. Como não recebia novos pagamentos há mais de ano, o Arouca abriu um processo na FIFA contra a equipe brasileira.

No balanço de 2024, a direção do Peixe assumiu a dívida ao Arouca. Como ainda tem que pagar 500 mil de euros de juros e multa, a dívida total chegou aos 2,5 milhões de euros. Em crise financeira, o clube tentou mas não conseguiu um acordo com o Arouca. Segundo Joel Pinho, a direção do Santos ofereceu um parcelamento em 12 vezes, rejeitado pelos arouquenses.

“Depois da decisão da FIFA, o Santos tentou fazer um acordo, mas esse acordo em nada defendia os nossos interesses. O Arouca não é nenhum banco. A dívida já tem dois anos. Não faz sentido um pagamento parcelado“, afirmou o diretor.