Assistente de Alex na Turquia conta sobre idolatria do ex-meia no país: “Surreal”
No time turco, foram 7 meses, deixando a experiência internacional dentro da colocação inicialmente planejada, mas vendo o trabalho ser interrompido pelos resultados com altos e baixos, mas também pela turbulenta gestão do Antalyaspor, que conta com três presidentes, um deles da recém-criada SAF.
Por lá, João viu de perto uma admiração que Alex não tem em nenhum outro lugar. “No Brasil, estamos acostumados com provocações de ex-jogadores por parte do antigo rival. Na Turquia, isso não existe com o Alex. Ele não é um ídolo do Fenerbahçe e sim do país. É surreal, só estando lá para perceber de perto”, revela.
Durante oito anos, Alex fez parte de um dos melhores momentos na história do Fener, deixando seu nome no clube e também no futebol local, que o tem como um herói onde quer que vá. “Ele fincou sentimentos na torcida e futebol é feito disso. Tive a chance de vivenciar momentos fora de campo para admirá-lo também como pai e marido“, elogia.

Desde Cotia
Os dois se conheceram no São Paulo, em 2021, quando João teve seus conhecimentos de gestão em várias áreas do Tricolor aproveitado por Alex, que o trouxe para a beira do campo. O fato de ambos morarem no CT de Cotia permitiu uma maior proximidade entre eles.
“Fiz toda a recepção dele ao clube. Ele é muito organizado e eu reunia muitas das informações que ele precisava para tomar suas decisões.
“Foi um processo bem construído, dei um importante suporte para ele com planilhas e dados bem controlados. O Alex é um cara que se preocupa com o lado humano do atleta, gosta de saber seu histórico familiar, indo além do campo”, explica.
Experiência internacional
A confiança no trabalho de JP fez Alex o levar para trabalharem juntos no Avaí, antes da Turquia ser o novo destino. No Antalyaspor, a comissão do clube contava com sete brasileiros, todos levados pelo ex-jogador.

“A realidade financeira era difícil, não tinha margem para contratações, mas tínhamos boa estrutura e bons profissionais. O futebol de hoje exige algumas especificidades, por isso uma comissão mais robusta“, explica. Na Turquia, os atrasos de salário foram uma realidade, antes do acerto dias antes do retorno ao Brasil.
O futuro vai revelar se a parceria seguirá junta, com os dois tendo agora uma experiência internacional no currículo.
