Barcelona monitora Sané e Rafael Leão; Nico Williams perde força
O Barcelona começa a desenhar sua estratégia de mercado para a próxima temporada com mudanças nas prioridades ofensivas. A poucos meses do fim da temporada europeia, nomes como Leroy Sané e Rafael Leão passaram a ganhar força nos bastidores da diretoria culé, enquanto Nico Williams, que antes era considerado uma das opções mais viáveis, parece ter perdido fôlego na disputa interna por uma vaga no ataque blaugrana.
A possível chegada de Leroy Sané, em especial, pode representar uma reviravolta no mercado. O alemão, que encerrará seu contrato com o Bayern de Munique em 30 de junho, recusou a proposta de renovação – mesmo após ter aceitado uma redução salarial inicial. Com negociações paralisadas e mudança de agente, Sané agora está sob os cuidados de Pini Zahavi, empresário próximo ao técnico Hansi Flick, possível futuro treinador do Barça e profundo conhecedor do futebol do atacante.
O jogador de 28 anos sempre demonstrou interesse em atuar no futebol espanhol, especialmente no Camp Nou. Ainda que o Barcelona não tenha avançado formalmente nas conversas, o perfil de Sané – experiente, veloz e com bagagem internacional – agrada à direção esportiva. O fato de poder chegar como agente livre torna sua contratação ainda mais atraente, embora a concorrência de gigantes ingleses como Chelsea e Arsenal complique o cenário.
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Em paralelo, Rafael Leão também volta a ser um nome forte nos corredores do clube. Laporta aprecia o estilo explosivo do português e acredita que, em um ambiente como o do Barça, Leão pode alcançar maior regularidade e evolução. O atacante do Milan tem contrato até 2028 e valor de mercado estimado em 75 milhões de euros, segundo o “Transfermarkt”. No entanto, o Barça já tentou sua contratação anteriormente e esbarrou tanto no custo quanto no tempo. O interesse persiste, mas o alto investimento necessário ainda é um obstáculo.
Mesmo assim, Leão parece agora estar à frente de outros alvos. Apesar de jogar preferencialmente pela esquerda – posição hoje ocupada por Raphinha -, há confiança de que o português pode se adaptar a outras funções no setor ofensivo, especialmente se o novo técnico buscar um esquema mais fluido ou móvel no ataque.