Camisa vermelha pode aumentar lista de uniformes alternativos da Seleção
A Seleção Brasileira apresentará uma novidade marcante em seu uniforme para a Copa do Mundo de 2026: a camisa reserva será predominantemente vermelha. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) aprovou o modelo no ano passado, antecipando sua estreia no torneio que será disputado nos Estados Unidos, México e Canadá.
Apesar da escolha inusitada, essa não será a primeira vez que a Seleção utilizará um uniforme fora do padrão tradicional. Ao longo da história, a equipe já precisou até recorrer a camisas emprestadas para entrar em campo.
Como o acordo entre CBF e Nike estabelece dois anos de antecedência para a definição dos uniformes, é difícil mudança até a Copa do Mundo de 2026. A aprovação e produção de um novo modelo até junho do próximo fere o prazo estabelecido pela empresa americana.
Estatuto proíbe vermelho na camisa?
Fontes afirmam que, caso se sinta pressionado a descartar a camisa vermelha, o presidente Ednaldo Rodrigues pode solicitar à Nike um modelo em outra cor – azul, por exemplo. Contudo, a fornecedora não seria obrigada a atender ao pedido do dirigente, criando um possível entrevero entre empresa e entidade.
O uso de uniforme vermelho pela Seleção Brasileira, apesar de incomum, não é contra as regras. O Lance! analisou o Estatuto da CBF e descobriu que há brecha para a camisa vermelha – ou qualquer outra cor -, desde que a diretoria da entidade aprove o modelo.
“Os uniformes obedecerão às cores existentes na bandeira da CBF e conterão o emblema descrito no inciso II deste artigo, podendo variar de acordo com exigências do clima, em modelos aprovados pela Diretoria, não sendo obrigatório que cada tipo de uniforme contenha todas as cores existentes na bandeira e sendo permitida a elaboração de modelos comemorativos em cores diversas, sempre mediante aprovação da Diretoria”, diz o inciso 3 do artigo 13 do Estatuto.