CBF vê rejeição à camisa vermelha da Seleção Brasileira atingir 90% em pesquisa
A CBF já se manifestou sobre o polêmico tema, mas a suposta camisa vermelha da Seleção Brasileira para Copa do Mundo ainda é o assunto do momento. A pauta segue em foco muito mais pela forte rejeição por parte dos brasileiros do que pelo inverso. Para se ter uma ideia, um levantamento promovido pela consultoria Quaest indicou 90% de reprovação dos torcedores.
O levantamento se refere às 24 milhões de interações nas redes sociais entre segunda e terça-feira, dias 28 e 29 de abril, respectivamente. A análise, realizada às 19h, considerou menções em plataformas como X, Instagram, Faceboo, Youtube, Reddit, Tumblr e sites de notícias para chegar ao resultado final, com 90% de rejeição.
Tamanha rejeição se refletiu nos principais noticiários esportivos do país. Desde que o portal Footy Headlines sugeriu a substituição da camisa azul — tradicional segundo uniforme — por uma versão vermelha, o assunto não perdeu força e nomes simbólicos já se manifestaram. O narrador Galvão Bueno, por exemplo, classificou a mudança como “crime”.
“Eu transmitir 52 jogos da Seleção. Então, acho que tenho algum direito de falar, mesmo sem nunca ter vestido a camisa. A camisa da nossa seleção pertence, de fato, ao torcedor brasileiro. Tem que ser preservada. Nas manifestações ficou evidente que tradição é algo sagrado”, completou.
Reação da CBF
Diante da repercussão, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) emitiu nota oficial negando a veracidade das mídias vazadas nas redes sociais. “Não se tratam de imagens oficiais. Nem a CBF e nem a Nike divulgaram formalmente detalhes sobre a nova linha da Seleção”, afirmou a entidade.
O comunicado também destacou que os uniformes seguirão as diretrizes do estatuto da CBF, que exige a utilização das cores presentes na bandeira da entidade — amarelo e azul — em jogos oficiais. Apesar disso, reconheceu que há brechas para uso de camisas comemorativas com cores diferentes em ocasiões especiais, desde que aprovadas pela diretoria. Em junho de 2023, por exemplo, a Seleção entrou em campo com uniforme preto, como parte de uma campanha contra o racismo.
Críticas públicas e recepção midiática
Além de Galvão Bueno, outras figuras do futebol se manifestaram. O ex-jogador Michel Bastos, hoje comentarista da CNN Brasil, também defendeu a preservação da tradição. Walter Casagrande seguiu a linha dos companheiros e não aprovou a proposta, aliás, definiu-a como “uma imbecilidade”.
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