A Liga dos Campeões, ou simplesmente Champions, é a competição entre clubes mais icônica do futebol mundial. Erguer a “orelhuda”, como a taça é conhecida, é o objetivo de jogadores e treinadores do Velho Mundo. Uma honra para poucos.

Disputada desde a temporada 1955/1956, com o nome inicial de Copa dos Campeões, a Champions já teve 69 finais. Algumas emocionantes, históricas. Outras mais previsíveis, com resultados indiscutíveis.

O 365Scores separou cinco jogos que estão entre as principais finais da Champions. Confira!

Real Madrid 4 x 1 Atlético de Madrid (2013/2014)

Foi a primeira final da competição entre dois times da mesma cidade. E que final! Disputado no Estádio da Luz, em Benfica, o jogo parecia na mão do Atlético de Madrid, que marcou no primeiro tempo com o zagueiro uruguaio Diego Godín.

Quando a torcida colchonera já se preparava para comemorar seu primeiro título de Champions, o zagueiro Sergio Ramos empatou de cabeça aos 48 minutos do segundo tempo. A decisão do título foi para a prorrogação.

No tempo extra, o ânimo do Atlético foi embora. O Real treinado por Carlo Ancelotti atropelou, com gols de Gareth Bale, Marcelo e Cristiano Ronaldo, cobrando pênalti. O título da Champions era do Real pela 10ª vez.

Bayern de Munique 1 (3) x 1 (4) Chelsea (2011/2012)

Bayern de Munique e Chelsea se encontraram na Allianz Arena, a casa dos alemães. A atmosfera era incrível, com estádio lotado confiando no título do Bayern.

Thomas Müller abriu o placar já perto do fim, aos 38 minutos, de cabeça. O técnico Jupp Heynckes tentou segurar o resultado trocando Müller pelo zagueiro Van Buyten. Pouco depois, porém, Didier Drogba empatou, também de cabeça, jogando um balde de água fria na torcida alemã.

O jogo foi para a prorrogação e, após empate sem gols, a decisão do título foi para os pênaltis. O goleiro do Chelsea, Petr Cech, defendeu as cobranças de Olic e Schweinsteiger e Didier Drogba converteu o pênalti decisivo para dar ao Chelsea seu primeiro título europeu.

Liverpool 3 (3) x 3 (2) Milan (2004/2005)

Uma final que recebe o apelido de “Milagre de Istambul” não pode ficar fora da relação. Disputado no Estádio Olímpico de Istambul, na Turquia, o jogo teve uma reviravolta incrível e acabou decidido nos pênaltis, com o Liverpool conquistando seu quinto título.

O Milan treinado por Carlo Ancelotti tinha um esquadrão com nomes como Dida, Cafu, Seedorf, Kaká, Maldini, Pirlo e Shevchenko. Era uma seleção mundial, que atropelou no primeiro tempo, com gols de Maldini e Crespo (2). O jogo parecia decidido.

Na volta do intervalo, porém, o Liverpool conseguiu uma reação improvável. Em apenas seis minutos, Gerrard, Smicer e Xabi Alonso deixaram tudo igual e levaram a final para a prorrogação, e posteriormente, pênaltis.

Brilhou, então, e estrela do goleiro polonês Dudek. Ele defendeu as cobranças de Pirlo e Shevchenko e ainda viu a bola do brasileiro Serginho sair por sobre o travessão.

Manchester United 2 x 1 Bayern de Munique (1998/1999)

Uma das viradas mais incríveis da história do futebol. Disputada no Estádio Camp Nou, em Barcelona, a partida estava nas mãos do Bayern, que havia marcado logo no começo, com Mario Basler.

O árbitro Pierluigi Colina deu três minutos de acréscimos. Logo no primeiro minuto, escanteio para o United. O goleiro Peter Schmeichel foi para a área, mas nem participou da jogada que culminou com um chute fraco de Ryan Giggs no cantinho direito de Oliver Kahn para empatar.

Um minuto depois, novo escanteio para o United. Beckham cobrou, Sheringham desviou de cabeça e Solskjaer, livre na pequena área, marcou o gol do segundo título europeu do time de Manchester.

Real Madrid 7 x 3 Eintracht Frankfurt (1959/1960)

Foi uma final de recordes. O público de 127 mil pessoas no Estádio de Hampden Park, em Glasgow, na Escócia, é até hoje o maior de uma competição europeia. E o placar é o com mais gols numa decisão de Champions.

O placar sugere um amplo domínio do Real Madrid, mas o Eintracht Frankfurt não fez feio na partida. Do outro lado, porém, estava um esquadrão que tinha nomes como o húngaro Ferenc Puskas, o argentino Alfredo Di Stéfano e o espanhol Paco Gento. Puskas marcou quatro vezes, Di Stéfano fez três e o Real conquistou ali o pentacampeonato europeu.

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