Como Atlético de Madrid pode se reerguer em grupo do Botafogo após goleada
Quase que em ritmo de treino, no primeiro jogo pós título da Champions e sob forte calor californiano, o Paris Saint-Germain não tomou conhecimento do Atlético de Madrid no Mundial de Clubes da Fifa. A segunda equipe menos vazada de La Liga, de um técnico argentino conhecido pela disciplina defensiva, tomou um acachapante 4 a 0 dos atuais campeões europeus. Ainda com dois jogos para terminar a fase de grupos, time busca formas caseiras de reviver o ânimo e buscar a vaga nas oitavas de finais.
Em entrevista coletiva após a goleada, Simeone apontou a disparidade de armas entre as duas equipes, dando como exemplo as soluções que o dinheiro traz para um time que o possui aos borbotões, como é o caso do PSG, na figura do catari Nasser Al-Khelaïfi, investidor e presidente do clube francês.
— Quando Luis Enrique (treinador do PSG) precisou de ajuda na ala esquerda, o PSG gastou 70 milhões de euros para contratar (Kvaratskhelia) — disse.
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Sem a capacidade de investimento que possuem os árabes do Paris Saint-Germain, o técnico argentino, na visão do jornalista Lucas Borges, do Lance!, especialista em futebol espanhol, há movimentações interessantes que podem ser feitas para catalisar as valências da equipe.
— Tecnicamente, o time é qualificado, mas apresenta alguns defeitos. A saída de algumas peças, como Gallagher no lugar de Lino, na lateral, são movimentos que eu acho que ele fará. A entrada do Sorloth no lugar do Griezmann é uma opção viável, porque o Griezmann não joga bem há algum tempo, fez um 2024/25 abaixo demais da média — opinou.