Como Neymar se tornou presidente da FURIA, time finalista da Kings League?
Neymar foi anunciado como presidente da FURIA na Kings League Brasil em fevereiro deste ano. O jogador compartilha a presidência da equipe com Cris Guedes, sócio-fundador da organização e amigo de infância. No entanto, o cargo é simbólico, com o camisa 10 do Santos atuando como embaixador da equipe. Além disso, pode participar de ações promocionais durante os jogos, como a cobrança do “pênalti do presidente”, uma das regras inovadoras da competição.
Mais do que uma estrela do futebol, Neymar representa, nesse cenário, a união entre esporte e entretenimento. A parceria não só engajou a base de fãs do jogador, como também posicionou a equipe como protagonista dentro e fora dos gramados da Kings League Brasil.
Em entrevista à ESPN, Cris Guedes revelou os bastidores de como Neymar foi de mero “entusiasta” do torneio a efetivamente presidente da FURIA.
– Esse namoro vem desde quando ele jogava no PSG. Começamos a consumir Kings League e falávamos ‘acho que esse negócio daria certo no Brasil’. Todo final de semana a gente via após os jogos dele, via o Agüero, o Ronaldinho fez uma aparição lá, e a gente pensava ‘a gente precisa disso no Brasil’. Passou um ano, o Piqué fez o convite para o Neymar ser presidente de um time no Mundial de Clubes, o Neymar não pôde junto a questões contratuais com o Al Hilal e falou: ‘tenho os meus amigos da FURIA, será que pode ter uma organização?’. O Piqué não hesitou, já sabia da gente, tínhamos um relacionamento, a FURIA já tem a sua notoriedade no Brasil e no mundo, e ele falou ‘Ney, se você quiser, vamos embora – disse.
Cris Guedes ainda detalhou o início das conversas sobre o projeto de ambos dividirem a presidência da FURIA. Segundo o influenciador, não faria sentido Neymar entrar para o time e não ser um dos líderes.
– O Ney deu a oportunidade para a gente e a partir dali falou ‘Cris, você é o presidente, você toca da forma que quiser junto à Furia’. Porque o presidente é diferente, não é aquele presidente (tipo) Florentino Pérez, Marcelo Teixeira, é um presidente que faz parte do entretenimento. O presidente bate pênalti e tal, e eu falei: ‘Ney, também não faz sentido você não ser presidente, você é o dono do projeto, trouxe ele para a gente, a gente namorou junto o projeto’. Por questões contratuais não deu, ele virou o nosso presidente de honra, com aquela nomenclatura, e logo depois que começaram a ter esses rumores de que ou ele ficava no Al Hilal ou vinha para o Santos, já tinha plantado a sementinha. Então sempre que dava um espacinho, eu falava ‘e aí, Ney? Será que agora dá para virar presidente? Vindo para o Brasil fica mais fácil – contou.