Conheça o Lance! Sem Barreiras, a revolução do jornalismo inclusivo

Conheça o Lance! Sem Barreiras, a revolução do jornalismo inclusivo


Conheça o Lance! Sem Barreiras, a revolução do jornalismo inclusivo

O Lance! deu um grande passo para democratizar a comunicação e a informação no esporte. Na última quinta-feira (24), Dia Internacional das Línguas de Sinais, deu-se início ao Lance! Sem Barreiras, projeto que visa a desenvolver ações com foco em acessibilidade, diversidade e inclusão.

O primeiro passo da campanha é a parceria com o criador de conteúdo inclusivo Rodrigo Multimídia. O influenciador é conhecido por produzir conteúdos em Libras (Língua Brasileira de Sinais) nas redes sociais, principalmente sobre esportes. Ele explica de onde veio a inspiração para trabalhar com jornalismo inclusivo.

— Tudo começou com um celular na mão e uma vontade gigante de falar de futebol do meu jeito. Lá atrás, antes de qualquer microfone, câmera ou credencial, eu só queria me sentir parte do jogo. Não só como torcedor, mas como comunicador. Sou filho de pais surdos, e essa é uma identidade que me acompanha com muito orgulho desde sempre. Cresci dentro da cultura surda, entendendo na prática o quanto a informação precisa ser acessível para todo mundo — explicou Rodrigo, acrescentando: — Foi essa vivência que me moveu ainda mais quando, em 2022, voltei para a Rádio. Naquele momento, percebi que poderia fazer diferente, podia criar conteúdos esportivos com inclusão, para que os surdos do Brasil também tivessem acesso às notícias do esporte com respeito e protagonismo.

Rodrigo Multimídia, comunicador inclusivo, é o primeiro parceiro do Lance! Sem Barreiras

Hoje, estima-se que existam mais de 13 milhões de pessoas surdas no Brasil. Rodrigo também falou sobre os desafios de fazer jornalismo inclusivo. Ele não esconde que existem dificuldades, mas diz o retorno do público faz valer a pena.

— Fazer conteúdo inclusivo é mais do que comunicar. É escutar, acolher e representar com respeito. O maior desafio, para mim, é justamente romper com o olhar padrão que muitas vezes domina a comunicação. É lembrar que, do outro lado da tela, existe uma diversidade de pessoas, com diferentes vivências, corpos, formas de falar, sentir e existir, e todas elas merecem se ver e se ouvir nos conteúdos que produzimos — explicou.

O jornalista ressaltou ainda que inclusão é um direito:



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