Em seis páginas, o Corinthians tentou explicar à Polícia de que maneira ocorre a distribuição de ingressos para jogos do clube na Neo Química Arena. A Gazeta observou a omissão de informações relevantes e também a admissão de números e procedimentos que ajudam a explicar a dificuldade atual do torcedor em adquirir ingressos.
O Corinthians afirmou à Polícia que “cerca de 8 mil ingressos” são destinados às torcidas organizadas por meio do plano Minha Torcida. Na verdade, o número correto é 7.298, quantidade repartida entre cada organizada da seguinte maneira: Gaviões: 4.444; Camisa 12: 1.180; Pavilhão 9: 738; Estopim da Fiel: 530; Coringão Chopp: 280; Fiel Macabra: 126.
O Corinthians também não informou à Polícia e nunca divulgou ao público o fato de ceder ou comercializar ingressos corporativos para os setores Norte (organizadas) e Sul. Os ingressos corporativos são, em tese, destinados a camarotes, concessionários, patrocinadores e parceiros. Estas entradas não fazem parte do Programa Fiel Torcedor nem do plano Minha Torcida, mas, no jogo contra o Santos, pela primeira fase do Paulistão deste ano, por exemplo, foram 810 ingressos corporativos destinados ao setor Norte e outros 206 ingressos ao setor Sul.
O Corinthians também não informou à Polícia e nunca divulgou ao público o fato de ceder ou comercializar ingressos corporativos para os setores Norte (organizadas) e Sul. Os ingressos corporativos são, em tese, destinados a camarotes, concessionários, patrocinadores e parceiros. Estas entradas não fazem parte do Programa Fiel Torcedor nem do plano Minha Torcida, mas, no jogo contra o Santos, pela primeira fase do Paulistão deste ano, por exemplo, foram 810 ingressos corporativos destinados ao setor Norte e outros 206 ingressos ao setor Sul.