Decisão da Fifa sobre Mundial de Clubes pode afetar Botafogo e Bahia em edições futuras
A decisão da Fifa de excluir o León, do México, do Mundial de Clubes deste ano pode afetar clubes brasileiros em edições futuras. O motivo para a exclusão é a proibição de times com o mesmo dono no torneio, situação que poderia ser enfrentada por equipes como Botafogo, Bahia e Red Bull Bragantino.
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Times brasileiros também fazem parte de conglomerados do futebol. É o caso do Botafogo, um dos membros da Eagle Football Holdings, presidida por John Textor, que tem como parceiros Lyon (França), Crystal Palace (Inglaterra), RWD Molenbeek (Bélgica) e FC Florida (EUA). Como nenhum dos outros clubes se classificou para a edição de 2025, o Alvinegro não terá problemas para jogar o Mundial de Clubes deste ano. No entanto, não seria impossível um cenário onde os cariocas e o Lyon, por exemplo, consigam vaga para uma edição futura da competição.
O caso do Bahia é ainda mais complicado: o Tricolor Baiano faz parte do City Group, holding que também gere o inglês Manchester City, um dos clubes mais bem sucedidos do futebol nos últimos anos. Ainda são englobados pelo conglomerado times de Espanha, Itália e Uruguai, além de equipes de outros países europeus e asiáticos.
Por fim, o Red Bull Bragantino integra a lista de clubes pertencentes à marca de energéticos Red Bull, na qual se destacam o Leipzig, da Alemanha, e o Salzburg, da Áustria. O time austríaco está, inclusive, nesta edição do Mundial de Clubes.
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