Defesa de Bruno Henrique pede arquivamento de inquérito policial; veja argumentos
A defesa do atacante Bruno Henrique, do Flamengo, encaminhou na última terça-feira (20) à 7ª Vara Criminal de Brasília o pedido de arquivamento do inquérito policial que o investiga o jogador por suposta manipulação de apostas esportivas. As informações foram publicadas inicialmente pelo “Portal Léo Dias” e confirmadas pela reportagem do LANCE!.
Conforme apontam os documentos apresentados pela defesa no processo, foi indicado que o comportamento de Bruno não tinha como objetivo fraudar o resultado do duelo. Há a busca por tirar a denúncia por infração no artigo 200 da Lei Geral do Esporte e descriminalizar o cenário.
Como base na solicitação de arquivamento, foi mencionada a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que tramitou no Senado e não classifica ações como as do jogador do Flamengo no modelo penal atual. Além disso, a quantia movimentada também foi exposta para desqualificar estelionato.
A defesa de Bruno Henrique mostrou que os ganhos totais são de cerca de R$ 15 mil, variando entre R$ 128 e R$ 1.268 por pessoa, classificando como irrelevante no ramo das apostas. Bruno Henrique e mais nove pessoas serão ouvidas no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) nos próximos dias.
Bruno Henrique: veja diferença entre salário e lucro de apostas no suposto esquema
Já levando para o campo esportivo quanto ao suposto cartão forçado, a defesa do atacante argumentou que tal prática faz parte do esporte e é indicada por superiores, como diretores e técnicos. Foi exemplificado da seguinte forma: um jogador pode forçar uma advertência para ser poupado no jogo seguinte e/ou zerar a contagem de cartões perto de compromissos importantes.