Ednaldo desiste de recurso no STF e não voltará ao comando da CBF

Ednaldo desiste de recurso no STF e não voltará ao comando da CBF


Ednaldo desiste de recurso no STF e não voltará ao comando da CBF

O presidente afastado da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, desistiu do recurso que havia acionado no Supremo Tribunal Federal (STF) e não voltará a ocupar o cargo de presidência na entidade do futebol brasileiro. Em uma petição enviada ao órgão, Ednaldo fez declarações sobre sua gestão, defendeu suas decisões enquanto esteve à frente do cargo e citou o impacto de sua destituição em sua vida pessoal.

O ex-presidente da CBF se defendeu contra as acusações do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que protocolou a ação que culminou em seu afastamento do cargo. O principal motivo apontado seria a falsificação de uma assinatura do Coronel Nunes, então presidente interino, em favor a Ednaldo assumir a CBF.

– Considerando que a assinatura aposta pelo Sr. Antônio Carlos Nunes de Lima, no documento questionado, é autêntica, conforme demonstra o denso laudo pericial, e que foi o próprio Diretor Jurídico da CBF, Dr. André Mattos (advogado), quem, pessoalmente, acompanhou e colheu a referida assinatura. Ou seja, é fato que a assinatura é verdadeira, tendo sido colhida pessoalmente pelo Diretor Jurídico da CBF, à época – destaca o trecho.

Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF (foto: reprodução CBF)

Ednaldo ainda destacou no documento ao STF fatos relevantes, em sua opinião, de sua gestão à frente da CBF e da Seleção Brasileira. A contratação de Carlo Ancelotti como novo treinador da seleção e a renovação de contrato com a Nike, fornecedora de material esportivo, são citadas diretamente pelo ex-presidente na petição.

– Considerando os avanços concretos obtidos durante sua administração, entre os quais se destacam: a contratação do técnico Carlo Ancelotti — considerado o melhor treinador do mundo — para comandar a Seleção Brasileira; a consolidação financeira da entidade, com receitas superiores a R$ 1,5 bilhão e um caixa de R$ 2,6 bilhões ao final do terceiro ano de gestão; bem como a renovação do contrato com a Nike, com projeção de mais de R$ 1 bilhão por ano até 2038 – diz.

A defesa de Ednaldo Rodrigues também solicita que a ação movida pelo TJ-RJ seja anulada com o intuito de “restaurar a paz no futebol brasileiro”. O texto também destaca o impacto negativo do processo em sua vida pessoal e dos seus familiares, que, segundo alegações da defesa, têm sofrido com acusações injustas e “ações coordenadas e criminosas”.



Original Link

Deixe um comentário