Empresária de Haaland questiona multas bilionárias: ‘Jogador não é escravo’

Empresária de Haaland questiona multas bilionárias: ‘Jogador não é escravo’

Empresária de Haaland, Rafaela Pimenta questiona multas bilionárias: ‘Jogador não é escravo’

Empresária de Haaland, Rafaela Pimenta abriu o jogo sobre o papel do procurador e questionou as multas bilionárias no futebol. Em entrevista exclusiva ao Lance!, a superagente revelou seu início no esporte ao lado do italiano Mino Raiola e os bastidores do negócio.

 

Nascida e criada em São Paulo, Rafaela vem de uma família apaixonada por esportes e se tornou santista por influência de seu pai. Advogada por formação, a empresária se denominava como uma nerd, por conta da vontade de estudar e se aprimorar. Graduada na USP e ex-funcionária do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a advogada teve seu primeiro contato com o futebol de forma profissional nos anos de 1990.

 

Em 1999, César Sampaio e Rivaldo fundaram a empresa CSR ao lado de Carlito com o objetivo de trabalhar com jovens atletas em meio a Lei Pelé, que tirou do clube o direito de ser detentor exclusivo do passe do jogador de futebol. No escritório dos ex-atletas, Rafaela Pimenta conheceu Mino Raiola, que era agente de Pavel Nedved e outros grandes nomes e que tinha o interesse de levar brasileiros para a Europa.

Empresária de Haaland, Rafaela Pimenta concede entrevista ao Lance! e aborda diversas questões do meio do futebol

– Nem sonhava (em trabalhar com esporte). Mas a vida é o que a gente vai encontrando pelo caminho. Nesse meio do caminho, encontrei o esporte como atividade profissional do ponto de vista de agente, algo que me encantou demais. O primeiro contato com o Mino foi um sujeito fumando igual a uma chaminé, olhando para a minha cara, me fazendo milhares de perguntas de uma lei que ele não conhecia, mas pretendia contestar. Ele partia do princípio que estava tudo errado e que a culpa era minha. Foi um encontro interessante, porque foi insuportável, extremamente desagradável, mas profissionalmente interessante, super desafiador. Eu falei: “Seja quem você for, a impressão é que você não quer um conselho, você quer fazer do seu jeito. O seu jeito não funciona. Se você acha que vai fazer do seu jeito, você não precisa de um advogado. Vai e faz”. Meu primeiro contato com o Mino foi esse e não fiz de propósito. Eu achava que não tinha nenhum valor a agregar naquela conversa. Mas isso chamou a atenção dele como finalmente uma pessoa que dizia “não”. A imagem que ele tinha era de que ele vinha ao Brasil para as pessoas falarem “sim”, mas para serem enganados. Ele achou interessante minha postura e me convidou para continuar fazendo algumas outras coisas. Na época, eu não podia sair do governo, mas depois a gente começou a ter mais atividades.

 

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Nesse período no meio do futebol, Rafaela Pimenta alertou para as mudanças relacionadas ao papel do procurador no esporte. A superagente vê sua função com importância no assessoramento dos jogadores, enquanto no passado o trabalho era voltado prioritariamente para o mercado de transferências.

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