Ex-jogador cita Ronaldo e Romário para explicar Mbappé-Vini

Ex-jogador cita Ronaldo e Romário para explicar Mbappé-Vini

Campeão do mundo cita Ronaldo e Romário para explicar desconexão entre Mbappé e Vini

O entrosamento entre Mbappé e Vini Jr, astros do Real Madrid, ainda não atingiu o ápice de seu acontecimento. A dupla de ataque ainda se mostra longe de seu nível ideal de entendimento coletivo, formando um “bate-cabeça” por conta do posicionamento, já que ambos jogam originalmente pelo lado esquerdo do campo e têm se revezado para ocupar a posição de centroavante.

 

Em entrevista à Movistar, o ex-centroavante Jorge Valdano, campeão do mundo com a Argentina em 1986, fez referências a dois craques brasileiros já fora de atividade: Ronaldo e Romário. Tendo comandado ambos no futebol europeu, o albiceleste explicou as diferenças entre as tratativas antigas e as atuais com a dupla merengue.

 

– São dois jogadores que têm melhor relação com o gol adversário do que com o jogo em si. São “acusados” de não se encontrarem, mas isso tem a ver com as características. São velocistas, e têm a baliza entre as sobrancelhas. Às vezes, exageram buscando a associação entre si. Parece que, para serem considerados inocentes pelas pessoas, se procuram mais do que deveriam, quando a jogada pede um chute ao invés de um passe. Eu treinei Romário (no Valencia) e tive Ronaldo no Real, e fazê-los correr era uma tortura chinesa. Eles não conseguiam. Ignoravam jogo de posse. Mas era colocar uma baliza no treino, e eles se tornavam os melhores do mundo. Se deve explorar o motivo de ter comprado Mbappé e Vinícius – analisou Valdano.

Mbappé - Vini Jr - Real Madrid x Pachuca - Copa Intercontinental

O argentino, após pendurar as chuteiras, passou por Tenerife, Real Madrid e Valencia (onde comandou o Baixinho) como treinador no fim da década de 1990, além de assumir funções dentro da diretoria merengue posteriormente, quando trabalhou com o Fenômeno. Na entrevista, Jorge também rechaçou possível má relação entre Kylian e Vini.

 

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– A acusação de que eles não são amigos o suficiente porque não se procuram não se aplica a eles. Não entro nessa. Não sei qual é o grau de cumplicidade que eles têm fora de campo, mas o fato é que a cumplicidade não é obrigatória no vestiário. Conheci jogadores que tinham relacionamentos muito difíceis, mas se entendiam em campo porque havia uma harmonia futebolística – completou o ex-centroavante.

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