O meia Wendel foi vítima de racismo no jogo contra o Fakel Voronezh pelo Campeonato Russo. O brasileiro sofreu com atos racistas durante a vitória do Zenit por 2 a 0, fora de casa. Ele está em seus últimos meses de clube antes de se apresentar ao Botafogo em julho, clube no qual assinou um pré-contrato.

O Zenit emitiu uma nota de repúdio contra o racismo sofrido pelo Wendel. O clube russo apoiou o meia brasileiro e reforçou que a equipe tem jogadores de diferentes culturas no elenco.

“Não ao racismo. Não aos insultos raciais. Não à nada que contradiga os valores mundiais do futebol e do desporto. Nossa equipe une jogadores de futebol de primeira classe de todas as partes do mundo. Nós somos diferentes. Falamos línguas diferentes e representamos culturas diferentes, mas cada um de nós luta pelas cores e pela cidade a que chamamos lar”, inicia a nota do Zenit, que completa:

“Não vamos permitir que ninguém insulte e degrade um de nós só porque ele tem uma cor de pele diferente. Vamos unir-nos em torno de Wendel e daqueles que lidam regularmente com a intolerância na Rússia.”

Em resposta aos racistas, Wendel deu o dedo do meio e foi expulso pelo árbitro. Não é a primeira vez que o brasileiro é alvo de racismo na Rússia. A esposa do jogador, Lays Lima, lamentou que os últimos meses no país está sendo marcado por casos racistas contra o atleta.

“Isso é inaceitável! Uma pena que nossos últimos seis meses aqui na Rússia tenha sido marcado por mais um episódio de racismo”, postou Lays.

Wendel está prestes a reforçar o Botafogo. Após o fim do contrato com o Zenit, que termina no dia 30 de junho, o meia se apresenta ao Alvinegro para o restante do ano.

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