Guia da Copa Sul-Americana: Cruzeiro agora quer o título
Vice-campeão no ano passado, o Cruzeiro estreia na Copa Sul-Americana de 2025 nesta terça-feira (1º), enfrentando o Unión em Santa Fé, na Argentina, às 19h (de Brasília). A Raposa está no grupo E, que tem ainda Palestino, do Chile, e Mushuc Runa, do Equador. Todos os confrontos são inéditos na história do Cruzeiro. A expectativa no clube é voltar à decisão para, desta vez, conquistar o inédito título.
– Sei que, no papel, o Cruzeiro é a melhor equipe do grupo. Com certeza, minha experiência diz que temos que provar isso dentro de campo – afirmou o treinador português.
Apenas o primeiro colocado de cada grupo se classifica diretamente para as oitavas de final da Sul-Americana. Os segundos colocados disputarão um play-off com os terceiros colocados dos grupos da Copa Libertadores para definir mais oito times das oitavas de final. A decisão será em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, em 22 de novembro.
Punido pela Conmebol, com a realização de uma partida com portões fechados, pelo uso de sinalizadores pela torcida em partida do ano passado, o Cruzeiro fará o primeiro jogo em casa, contra o Mushuc Runa, dia 9 de abril, no Mineirão, sem a presença dos torcedores celestes.
Essa será a oitava participação do Cruzeiro na história da competição. Com exceção do vice-campeonato do ano passado, as campanhas não foram boas. Em 2003, a Raposa foi eliminada na fase inicial, no grupo com Palmeiras e São Caetano. No ano seguinte, o Cruzeiro passou pelo Goiás, mas foi eliminado pelo Internacional. Em 2005, eliminou o Juventude, mas caiu diante do Vélez Sarsfield. Em 2006, a Raposa foi eliminada pelo Santos, nos pênaltis, na fase preliminar. Na edição seguinte, o algoz foi o Goiás. O Cruzeiro voltou à Sul-Americana somente em 2017, quando foi eliminado pelo Nacional, do Paraguai, nos pênaltis, logo no primeiro confronto.
Na Sul-Americana de 2024, o Cruzeiro se classificou em primeiro lugar no grupo da primeira fase, com Universidad Católica, do Equador, Unión La Calera, do Chile, e Alianza, da Colômbia. Na sequência, eliminou Boca Juniors, Libertad, do Paraguai, e Lanús para chegar à final contra o Racing. A final foi disputada em Assunção, em 23 de novembro, e o Cruzeiro, sob o comando do técnico Fernando Diniz, perdeu por 3 a 1.