História de superação: o papel incansável de uma mãe no futebol

História de superação: o papel incansável de uma mãe no futebol


História de superação: o papel incansável de uma mãe no futebol

Igor Neustadt, desde criança, sonhava em ser jogador de futebol. Com o apoio incansável da mãe, Flávia Neustadt, enfrentou desafios como peneiras, viagens longas e frustrações em sua jornada no esporte. Acompanhado pela dedicação da mãe, ele superou dificuldades financeiras e emocionais, somou passagens por times de base no Rio de Janeiro, se profissionalizou no Paraguai e buscou seu espaço no futebol. Porém, quando menos esperava, uma lesão o fez se afastar dos gramados tão jovem. Hoje, ele se tornou um homem de caráter, honesto e determinado, e sua trajetória no esporte reflete o esforço de uma mãe que sempre acreditou em seu sonho.

– Percebi que o Igor queria ser jogador desde o momento em que eu chegava do trabalho e ele matava aula para jogar futebol na praça. Chegava em casa todo suado, dizendo que tinha estudado muito. Eu o peguei mentindo e disse que ia trocá-lo de colégio, pois achei que aquele estava fácil demais para ele, já que ele era nota 10 em tudo e o melhor aluno da escola. Ele era competitivo, nasceu para competir – iniciou Flavia.

Flavia relembrou um momento em que Igor, ainda criança, a fez comprar uma camisa branca para realizar uma ‘peneira’ na Portuguesa-RJ. Segundo ela, o filho era um menino dedicado e decidido a ser jogador de futebol.

Igor

– Eu o apoiei porque percebi que ele queria muito. Ele era uma criança dedicada, forte e decidida, e comecei a me envolver nas peneiras que ele queria fazer. Ele dizia que havia peneira na Portuguesa e que precisava comprar uma camisa branca e se vestir de vermelho e branco. Eu comprava a camisa, levava e o apoiava. No campo, ele estava lá com vários outros meninos, e separava cada um conforme a posição. Eu via que era o sonho de muitos garotos, mas, depois de um mês ou dois, alguns jogadores desistiam.

O tão simpático América Futebol Clube também abriu as portas para Igor demonstrar seu talento no gramado de Edson Passos, em Mesquita. Flavia conta que, mesmo o filho não atuando bem em alguns jogos, ou até mesmo nem saindo do banco de reservas, sempre o apoiou e demonstrou companhia ao jovem.

– Nós fomos várias vezes para longe para ele treinar no América, em Edson Passos. Além de ser distante, era muito cansativo. A sorte foi que o uniforme era o mesmo, vermelho e branco. Lá, ele conseguiu jogar na posição dele e participou do Carioca. Em alguns jogos, entrou e jogou bem, mas em outros não entrou, o que foi frustrante. Mas eu estava sempre lá, apoiando, mostrando que estava com ele, não importando o momento que ele vivia. Eu dizia para ele que a cada dia ele precisava batalhar, vencer e superar as frustrações.



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