Inter de Milão vê dérbi com o Milan como tônico de confiança na temporada
“Attenzione pickpocket”. O alerta de roubos na Itália, que viralizou recentemente nas redes sociais, soa no sistema de som do Giuseppe Meazza. Urge a necessidade de atenção para a Inter de Milão, que sonha alto, mas pode derrapar nas traiçoeiras armadilhas do futebol italiano.
O time de Simone Inzaghi, ao contrário do que se projetou no início de 2024-25, continua furando o mesmo teto em que muitos imaginaram já ter alcançado. A equipe reproduz um futebol cada vez mais variável e eficiente, e mantém vivo o desejo de repetir o feito de José Mourinho em 2010 com a possível Tríplice Coroa. Todavia, mais do que em qualquer outro momento da jornada, a fantasia encontrou um chamado que confronta o sono.
Os Nerazzurri têm, nesta quarta-feira (23), uma grande decisão: enfrentam o Milan, pela volta da semifinal da Copa da Itália. Imaginava-se, na ida, um triunfo tranquilo, frente a um rival no modo gangorra. Entretanto, como a bola nunca rola de modo retilíneo no País da Velha Bota, coube a Mike Maignan fechar o gol, e o empate em 1 a 1 persistir no placar.
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Nos últimos oito dias, a sirene acendeu. Primeiro, um jogo pouco conciso diante do Bayern de Munique, sofrendo mais do que o esperado, ainda que o empate em 2 a 2 tenha sido suficiente para avançar devido ao triunfo anterior na Alemanha. Logo depois, uma derrota diante do Bologna pelo placar mínimo, que fez o Napoli empatar em pontos na liderança da Serie A.
E que não nos deixemos enganar pelo pensamento desditoso enraizado: o Bologna, hoje, é um grande time. Não à toa, Vincenzo Italiano colocou a equipe na outra semifinal do mata-mata. Mas é justamente neste tipo de situação que moram as armadilhas.