Liderança, invencibilidade e gramado sintético: muita coisa em jogo no Choque-Rei

Liderança, invencibilidade e gramado sintético: muita coisa em jogo no Choque-Rei

Tironi no Lance!: Muita coisa em jogo no Choque-Rei

Palmeiras e São Paulo se enfrentam neste fim de semana no clássico da rodada do Brasileiro. Os dois times levam na bagagem para o Choque-Rei o bom desempenho na Libertadores. O Tricolor venceu o Alianza Lima no Peru, está 100% fora de casa no torneio e praticamente garantiu sua classificação para a próxima fase. Mas o Palmeiras ainda fez melhor: venceu o Cerro Porteño em Assunção, tem a melhor campanha entre todos os times e já está matematicamente nas oitavas de final.

 

Mas os dois times vivem situações ainda diferentes no Brasileiro e na temporada. O Palmeiras entrará em campo em Barueri para manter a liderança do campeonato, confirmar o rótulo de “melhor do Brasil” e de
time a ser batido. O São Paulo busca melhorar seu desempenho no nacional, manter a invencibilidade e, mais do que isso, reforçar o trabalho de Luís Zubeldía.

 

O Palmeiras leva de forma tão especial este torneio que a diretoria fez algo raríssimo. Baixou severamente o preço dos ingressos de forma a encher a Arena Barueri, estádio que definitivamente não caiu no gosto do palmeirense. A chance de casa cheia e muita pressão é enorme.

PAULISTA 2025, PALMEIRAS X SAO PAULO

O São Paulo tem uma decisão importante para tomar: qual time escalar para o confronto tendo em vista o gramado sintético da Arena Barueri. Não é uma decisão banal por vários motivos.

 

1) só agora, em maio, o departamento médico do time começa a esvaziar com a volta lenta de Lucas, Pablo Maia e a expectativa de que Oscar esteja relacionado. Vale a pena arriscar a presença destes jogadores considerando que o São Paulo frequentemente tem atletas machucados no gramado sintético?

 

2) a decisão sobre a escalação também é uma decisão política. Jogadores do São Paulo como Lucas e Oscar lideraram o movimento contra os gramados sintéticos meses atrás. O movimento só perdeu força quando não teve o apoio de cartolas, que preferiram compor politicamente visando outros ganhos do que comprar a briga. Decidir por um time alternativo também é uma forma velada de protesto.

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