Um dos principais jogadores do elenco do Cruzeiro, Matheus Henrique disputou a final da Sul-Americana de 2024 com uma costela quebrada. Em entrevista ao “Charla Podcast”, o jogador detalhou o momento passado na decisão

“A gente jogou contra o Corinthians, e no treino da terça, o Diniz preparou o time e quem não ia foi fazer um reduzido com uns meninos da base. O primo do Militão, sem querer, em um cruzamento, quando fui dominar ele acertou o cotovelo na minha costela, fiquei sem ar, mas passou. Fomos quarta-feira contra o Corinthians, no Paraguai, eu não conseguia respirar. Falava alto, doía, mastigar doía, no banheiro. Isso quando a gente acabou de chegar, achei que era da viagem. Quinta-feira não consegui levantar da cama, falei para o médico”, relembrou Matheus Henrique.

“O jogo já era no sábado, tínhamos que treinar um dia antes. O Diniz queria que eu fosse treinar. Enfaixou tudo, no dia da fina, injeção, perdemos. Chegando do Paraguai, fui fazer o exame, não joguei mais. Foi uma fratura significativa. Na adrenalina eu esqueci, mas não se vangloriando, não sabia que estava quebrada. O doutor falou que não sabia como eu consegui jogar. Um osso ficou em cima do outro. Depois que fiz o exame, parece que a dor triplicou”, complementou.

Sobre o jogo, Matheus Henrique relembrou também do que se passou dentro de campo. Para o jogador, os dois gols sofridos no primeiro tempo foram preponderantes para a derrota.

“Ninguém conta tomar um gol cedo. Não está nos planos de nenhuma equipe. Depois era tarde, detalhe, final de jogo único é um detalhe. A questão da balada é que logo em sequência tomamos outro. Perdendo por 2 a 0 contra um argentino. Fizemos 2 a 1, quase empatamos. É levar de aprendizado”, analisou.

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Maíra Ruas no Basticast

Maíra Ruas trabalhou por sete anos no Vasco e chegou ao Cruzeiro, no fim do Campeonato Brasileiro. O jogo contra o Atlético-MG na Arena MRV marcou a primeira vitória do Cruzeiro no novo estádio do rival e também a estreia de Maíra na psicologia do clube. Confira os bastidores: