Mauro Silva pede mais ex-atletas em cargos de gestão: ‘Sobram cadeiras’

Mauro Silva pede mais ex-atletas em cargos de gestão: ‘Sobram cadeiras’


Mauro Silva pede mais ex-atletas em cargos de gestão: ‘Sobram cadeiras’

Vice-presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Mauro Silva é um dos ex-atletas brasileiros que trabalha há mais tempo em cargos de gestão dentro futebol nacional. Desde 2019 no posto, o volante que vestiu a camisa de Guarani, Bragantino e Deportivo La Coruña-ESP, deu uma declaração cobrando uma presença mais forte de ex-jogadores em cargos de gestão dentro da modalidade no país e acredita que é necessário um processo de estudos e transição para assumir o posto.

Mauro esteve presente no La Liga Extra Time, evento que aconteceu em São Paulo organizado pela liga espanhola de futebol e que contou com a participação de gestores e representantes da competição e de clubes da Espanha. O executivo ressaltou que a participação dos atletas é importante para o esporte no Brasil e que “sobram cadeiras” nas instituições.

– Acho que tanto na questão política como na gestão administrativa, se tem uma cadeira vazia, alguém vai sentar. Então os atletas precisam tentar se envolver e participar. Eu acho que está mudando essa mentalidade. […] Ou seja, é importante que os jogadores se preparem. E na parte da gestão, da administração, precisa. A CBF precisa, as federações precisam, a Comebol precisa, a UEFA, a FIFA… É um caminho que o jogador pode fazer essa transição de carreira e contribuir com o conhecimento dele, que é muito rico e é único o que você vive dentro do campo. Mas só isso realmente não é suficiente, eu falo por conhecimento – destacou Mauro.

Mauro Silva atua como vice-presidente da FPF desde 2019

O ex-volante ressalta que temas como comunicação, governança e finanças são essenciais para a transformação de jogadores em gestores após o fim da carreira

– Depois que parei de jogar, o que eu mais tenho feito é estudar. É um grande desafio, estou fazendo pós-graduação. E você tem que se envolver, aprimorar e aprender sobre finanças, sobre comunicação, sobre governança, sobre liderança, sobre estratégia… Ou seja, é um processo contínuo. Não é porque é jogador que você tem que ter alguma função, não. Você precisa se preparar para isso. Porque o mundo de hoje exige isso para qualquer profissional – completou.

Mauro Silva citou a comparação do envolvimento de ex-atletas argentinos com os clubes do país, que é muito mais recorrente do que no Brasil. Para ele, o futebol brasileiro tem tomado o caminho de receber os jogadores após a aposentadoria em cargos técnicos, atuando como treinadores de base ou profissional, além de posição em diretorias esportivas dentro do clube.



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