Morte de Maradona: polícia diz que não havia suprimentos médicos

Morte de Maradona: polícia diz que não havia suprimentos médicos

Morte de Maradona: polícia diz que não havia suprimentos médicos na casa

“A casa era um chiqueiro”. A polícia de Buenos Aires descreveu, na terça-feira (18), como estava a residência de Diego Armando Maradona no dia de sua morte desta maneira. O julgamento de sete dos oito profissionais de saúde que se tornaram réus pelo caso começou no dia 11 de março deste mês.

 

Os acusados respondem pelos crimes de homicídio simples com dolo eventual, além de falsidade ideológica. No caso, o policial Lucas Farías afirmou que não havia suprimentos médicos no quarto de Maradona, onde o corpo foi encontrado.

 

— Não vi nenhum suprimento médico no quarto. O que mais me chamou a atenção foi a posição de Maradona de costas e seu abdômen extremamente inchado, como se estivesse prestes a explodir — disse Farías.

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Os acusados são o neurocirurgião e ex-médico particular de Maradona Leopoldo Luciano Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Ángel Díaz, a médica coordenadora Nancy Forlini, o coordenador de enfermeiros Mariano Perroni, o médico clínico Pedro Pablo Di Spagna e o enfermeiro Ricardo Omar Almirón. Além dos sete, a enfermeira Dahiana Gisela Madrid, de 40 anos, também responde pelo crime, mas ela será julgada pelo tribunal do júri a pedido de sua própria defesa.

 

Com 120 testemunhas, as audiências devem ocorrer até julho de 2025. Se forem condenados, os acusados poderão pegar penas que variam de oito a 25 anos de prisão.

 

O julgamento do caso Maradona estava marcado inicialmente para junho do ano passado, mas foi suspenso na ocasião a pedido da defesa dos réus. Conforme o jornal argentino “Clarín”, a denúncia aponta que os profissionais “violaram seus deveres ao colocar ou colaborar com uma série de fatores e circunstâncias que eram claramente graves, aumentando todos os riscos” contra a saúde de Maradona, o que, segundo os promotores, “causaram o resultado fatal do paciente, que poderia ter sido evitado”.

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