Opinião: Falta de brilho não tira justiça da vitória da Seleção Brasileira sobre a Colômbia

Opinião: Falta de brilho não tira justiça da vitória da Seleção Brasileira sobre a Colômbia

Opinião: Falta de brilho não tira justiça da vitória da Seleção Brasileira sobre a Colômbia

O Brasil mostrou evolução e também teve bons momentos na vitória por 2 a 1 sobre a Colômbia. Destacar acertos e pontos positivos não impede que observemos erros e pontos a ser melhorados e faremos isso, mas não é preciso olhar tudo sobre a óptica da negatividade.

 

Os primeiros 15 minutos de jogo, por exemplo, deveriam animar até os mais pessimistas. A Seleção trocou passes e avançou em campo com uma facilidade que não era vista havia muitos jogos.

 

A jogada que originou o pênalti, que resultou no 1 a 0, mostra isso. A Seleção atraiu a marcação colombiana na saída de bola e achou Bruno, livre. O meio-campista quebrou a pressão adversária e avançou sozinho. Raphinha saiu da esquerda para receber por dentro, atrás dos volantes, girou e percebeu Vinícius Júnior infiltrado e fez um passe magistral.

Borre, Vini Jr e Richard Rios em Brasil x Colômbia. (foto: EVARISTO SA / AFP)

Uma singela mudança no desenho tático também influenciou nesse bom começo. A Seleção quase sempre partia de um 4-4-2, com uma linha de campo formada, da esquerda para direita, por Raphinha, Bruno, Gerson e Rodrygo, e uma dupla de ataque composta por Vinícius Jr e João Pedro.

 

As constantes trocas de posições entre Raphinha, Rodrygo e Vinicius, ora por dentro, ora por fora, confundiam a marcação colombiana, que demorou para se ajustar. Para aproveitar os espaços deixados nos corredores nessas trocas, os laterais se posicionavam ligeiramente mais avançados.

 

Ao contrário do que foi executado nas últimas 14 partidas do Dorival, a saída de bola não era feita prendendo um lateral ao lado dos zagueiros e liberando outro, jogos em que Danilo se juntou a dupla de defensires para fazer a “saída de 3”.

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