Patrocinadora do Palmeiras é acusada de driblar fiscalizações da CVM, diz site

Patrocinadora do Palmeiras é acusada de driblar fiscalizações da CVM, diz site


Patrocinadora do Palmeiras é acusada de driblar fiscalizações da CVM, diz site

Uma reportagem do portal Metrópoles, publicada no começo de maio, acusa o grupo empresarial Fictor, patrocinadora do Palmeiras, de driblar fiscalizações da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e que a empresa estaria fazendo movimentações “pouco transparentes”, segundo o site, na captação de recursos junto com os investidores. O tema voltou à tona depois de uma segunda matéria do veículo, onde diz que documentos desmentem a versão apresentada pela holding de investimentos.

O texto, publicado na coluna do jornalista Tácio Lorran, afirma que a reportagem obteve documentações que vão contra o que foi dito pelo Grupo Fictor em defesa ao que foi publico anteriormente pelo Metrópoles. A empresa negou que use as suas “sociedades em conta de participação”, chamadas de SCPs, como um modelo de captação de recursos.

Para entender a situação, é preciso retornar à primeira denúncia feita pelo Metrópoles. No dia 6 de maio deste ano, o jornalista publicou uma notícia onde afirma que o Grupo Fictor, que patrocina do Palmeiras através da Fictor Agro, braço do Grupo Fictor que comercializa grãos, estava se estruturando a partir de um modelo de captação de recursos irregular, segundo a coluna.

A Fictor patrocina o time de base do Palmeiras e estampa sua marca nas costas e no espaço master da camisa do clube

Isso porque a empresa estaria fazendo usando das SPCs ao invés de invés da captação de recursos através de fundos de investimento. Segundo o veículo, esses fundos são fiscalizados pelo CVM e é obrigatório apresentar demonstrações financeiras auditadas. Não é o caso das SPCs, que são empresas que podem ter sócios ilimitados, mas aparece somente um “sócio ostensivo”, que é o sócio responsável pelas operações e obrigações perante terceiros.

No caso da empresa que patrocina o Palmeiras, a holding Grupo Fictor é que atua como empresa principal e tem diversas outras sob seu guarda-chuva. A reportagem aponta 11 empresas criadas que, juntas, têm capital de R$ 1,68 bilhão, de acordo com dados levantados em registros públicos da Receita Federal. O texto indica que não é possível saber a porcentagem desse valor que veio de investidores que injetaram dinheiro como sócios das SCPs e tinham objetivo de ter retornos financeiros livres de impostos.

Após a divulgação das ações “pouco transparentes” desses sócios envolvendo o Grupo Fictor, a empresa afirmou que as SCPs não funcionam como captação de recursos e que não possuem investidores. O Metrópoles afirma que teve acesso a um documento que mostraria um acordo entre a empresa e um investidor que teria feito um aporte milionário.



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