Marinakis, venda da SAF, saúde financeira e mais: Pedrinho atualiza questões referentes ao futuro do Vasco
Pedrinho já externou em diversas ocasiões que quer vender a SAF do Vasco, mas que não fará de qualquer maneira. O presidente teme que o futebol do clube siga pelo menos caminho que estava sob o comando da 777 Partners. Em entrevista ao canal “Colina em Foco”, do jornalista Joel Silva, o dirigente revelou que Evangelos Marinakis conversava com o São Paulo antes do Cruz-Maltino.
O bilionário grego não foi o único assunto em pauta quando se tratou da SAF. O presidente do Vasco deu mais detalhes sobre em que etapa está a busca por um novo investidor. Além disso, Pedrinho também atualizou como está a saúde financeira do clube para 2025 e projetou os próximos anos. Confira abaixo.
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EVANGELOS MARINAKIS
– Esse (Evangelos Marinakis) já conversava com o São Paulo antes do Vasco. A questão dos investidores, a gente faz o esforço de passar, de correr atrás, de quando recebe o interesse e a gente assina o NDA, a gente liga para saber se estão acompanhando os números, se já bateram, se já observaram, se o jurídico avaliou, qual a perspectiva. A gente não fica sentado. A gente troca informações. Só que em algum momento esse investidor tem que chegar e fazer uma proposta ou modelo de gestão. A gente não sabe se é um investidor que vai querer comprar 70%, se é um investidor que vai investir na base. Temos diversos modelos para ter um investidor do seu lado. Só que não chegou proposta. Tem fundos e empresários. Está tudo assinado e a gente interage muito bem.
BUSCA POR INVESTIDORES
– As pessoas querem que a pessoa se coloque na frente do Vasco e se livre. Se eu entrei nesse compromisso, eu tenho que ter responsabilidade, que é muito grande. Se tivesse um investidor, a parceria já teria sido feita. A situação é a mesma: tem os NDA’s assinados, mais NDA’s com fundos e empresários. Temos que ter cuidado com as coisas que as pessoas falam. Revende. Revende para quem? De qualquer jeito? A responsabilidade é minha e com o torcedor. Não está comprando um carro. Não é assim. Mais claro e transparente do que eu sou é impossível.
– O que a gente precisa é entender que se não aparecer um investidor, eu preciso pagar as contas. Preciso gerar receita. Preciso fazer com que o Vasco seja autossustentável. A gente faz tudo que tem que fazer para conseguir um investidor, mas a gente vai tocar o clube. O clube precisa andar e se movimenta. As pessoas perdem a racionalidade e aceitam qualquer investidor a ponto de se chegar alguém e fazer a mesma coisa que o antigo investidor, é permissivo. O torcedor tem que entender a importância que é este processo. Vou fazer tudo dentro da legalidade que é a instituição. A minha responsabilidade é muito maior do que a do antecessor.