Pedrinho decide manter Felipe como diretor técnico e sonha com Rodrigo Caetano
O Vasco vive momento turbulento dentro e fora de campo com pressão por mudanças. Após a derrota para o Vitória nesse sábado (10), o presidente Pedrinho realizou reuniões internas e decidiu pela demissão do diretor de futebol Marcelo Sant’ana. O diretor técnico Felipe “Maestro”, que estava como interino, foi mantido no cargo.
A decisão pela permanência de Felipe é por entender que não está tudo errado dentro do clube, e que há algumas coisas do diretor que podem ser aproveitadas, como a avaliação da base vascaína, com os sucessos recentes do Sub-17 e 20. A informação é do Ge.
Felipe, contudo, terá novas funções a partir de agora, que serão atribuídas em consenso com a comissão técnica de Fernando Diniz e o novo diretor de futebol. O Vasco sonha com a contratação de Rodrigo Caetano para assumir o cargo após a demissão de Marcelo Sant’ana.
A ideia de Pedrinho é de que Diniz tenha muita participação no futebol do Vasco. Já a participação de Felipe no fluxo do departamento de futebol será debatida nos próximos dias. O diretor técnico tinha participação nas avaliações técnicas de reforços, do desempenho da comissão técnica e no diálogo com as categorias de base.
Vasco vê instabilidade da CBF como chave para tentar Rodrigo Caetano
O principal nome de Pedrinho para assumir o cargo de diretor de futebol é o de Rodrigo Caetano, diretor de seleções da CBF. O Vasco acredita que possa haver uma chance de negociação caso Ednaldo Rodrigues seja retirado da presidência da entidade. Além disso, o dirigente tem boa relação com o clube e tem a vontade de seguir no Rio de Janeiro.
O Vasco sabe que a negociação é difícil e que depende mais da situação de Rodrigo Caetano na CBF. Ednaldo Rodrigues é alvo de opositores para deixar a presidência da entidade brasileira. Caso não haja mudanças, o dirigente não deve deixar o cargo de diretor de seleções até a Copa do Mundo de 2026.
Marcelo Sant’ana se despede e detalha atribuições no Vasco
Após o anúncio da demissão, Marcelo Sant’ana publicou um texto de despedida e detalhou as atribuições que tinha como diretor de futebol no Vasco.
“A minha despedida é cheia de gratidão. Obrigado ao Vasco da Gama pela oportunidade de vestir a Cruz de Malta e representar a tua imensa torcida por 10 meses. Obrigado por cada momento no Rio, em São Januário e de Norte a Sul deste país. Atletas, staff e torcida: vocês foram a minha família futeboleira enquanto minha família de sangue continuou em Salvador. Queria ter gritado junto “é campeão”. E a primeira vez que deixo um clube sem essa alegria. Esportivamente, fico feliz pela melhor campanha (semifinal) na Copa do Brasil desde 2011, pela melhor campanha na Série A desde 2017 e pela volta aos torneios sul-americanos após cinco anos. Pouco para uma linda história, mas o possível pelo tempo e pelo contexto que levou a SAF e o Clube à recuperação judicial. Foram 59 jogos com 22 vitórias, 17 empates e 20 derrotas. Meu dia a dia foi cuidar da parte burocrática do futebol: negociação dos contratos, evoluir os processos, cuidar da folha salarial, da gestão das pessoas, da logística, das categorias de base (semana passada, o Vasco conquistou a Copa do Brasil Sub-17 e, este ano, voltou a disputar os Brasileiros Sub-20 e Sub-17) e do futebol feminino (ganhamos o Brasileiro A3 e criamos as categorias Sub-20 e Sub-17). Não cabia a mim definir os nomes ou os perfis dos atletas ou dos funcionários que seriam contratados ou dispensados. Agradeço a confiança de todos que sempre me apoiaram, em especial, ao Presidente Pedrinho e ao CEO Carlos Amodeo, nossas lideranças”, escreveu Marcelo Sant’ana.
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