Presidente da Botafogo Samba Clube revela como surgiu a escola, pioneira na Sapucaí

Presidente da Botafogo Samba Clube revela como surgiu a escola, pioneira na Sapucaí

Presidente da Botafogo Samba Clube revela como surgiu a escola, pioneira na Sapucaí

A Botafogo Samba Clube desfila nesta sexta-feira (26) na Marquês de Sapucaí, na abertura dos desfiles da Série Ouro do Carnaval do Rio. A agremiação será a primeira ligada à torcida de um clube de futebol a se apresentar no Sambódromo. O Lance! conversou com o presidente da agremiação, Sandro Lima, que contou como a Botafogo foi fundada.

 

– A Botafogo Samba Clube surgiu no início de 2018, em um jogo no Maracanã, Botafogo x Vasco, na final do Carioca. Algumas semanas antes, a Beija-Flor tinha sido campeã, e minha história no Carnaval sempre foi na escola. E aí, em comum com outros amigos que também são do meio, a gente teve a ideia de criar um bloco. Tivemos ajuda de grandes botafoguenses que nos deram a ideia de fundar uma escola. No início parecia um pouco surreal pra gente, mas abraçamos a ideia, providenciamos a documentação e em julho de 2018 demos início à Botafogo Samba Clube como escola de samba – disse Sandro.

 

Diferente de São Paulo, onde escolas como Mancha Verde e Gaviões da Fiel tem tradição desde o último século, as agremiações ligadas à clubes no Rio surgiram na última década. Além da Botafogo também foram criadas nos últimos anos: Flamanguaça, Imperadores Rubro-Negros, Raça Rubro-Negra, Guerreiros Tricolores e União Cruzmaltina (rebatizada como Força Jovem). Sandro Lima revelou que a escola sofre preconceito por ser ligada à um time de futebol e afirmou que o intuito da agremiação “só fazer Carnaval”.

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– Nós sabemos que o problema da violência no futebol existe. Mas esse é um problema também do estado, não de quem fomenta cultura. A gente está fazendo várias ações juntas. No ensaio técnico, tinham os presidentes das agremiações ligadas ao futebol, estavam todos ali comigo, fizemos uma foto bacana. As pessoas às vezes tentam comparam com a Mancha, com a Gaviões ou a Dragões, mas são muito diferentes. Aqui no barracão tem um rapaz trabalhando com a camisa do Flamengo, coisa que jamais aconteceria em São Paulo. Quando a gente chegou na Intendente, a gente teve que quebrar vários tabus e mostramos que isso era só balela. As pessoas acham muita coisa, mas não vem aqui para entender. Mais uma vez a gente vai ter que provar isso, agora na Sapucaí, mas só o tempo vai mostrar que nosso intuito aqui é só fazer Carnaval – explicou.

 

Confira outros trechos da entrevista com Sandro Lima

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