Técnico do Boca Juniors admite medo do Auckland City no Mundial de Clubes: ‘Nunca é fácil’
Auckland City e Boca Juniors terão os caminhos cruzados pela terceira rodada do Grupo C do Mundial de Clubes da Fifa de 2025 nesta terça-feira (24). Embora a expectativa da torcida xeneize seja por uma goleada, o técnico Miguel Ángel Russo prezou respeito ao adversário e não garantiu o espetáculo.
Na coletiva de imprensa pré-jogo, o treinador de 69 anos alertou a equipe sobre o risco de subestimar o adversário semi-amador. Na comparação, ele lembrou do confronto entre Benfica x Auckland, quando o time de Bruno Lage abriu o placar beirando o intervalo do jogo.
— Os rivais são sempre os rivais. Lembrem que o Benfica só fez o primeiro gol (no Auckland City) no fim do primeiro tempo. No futebol, nada nunca é fácil — disse o comandante.
Em seguida, Russo fez questão de enfatizar aos atletas do Boca para se preocuparem apenas com o próprio compromisso e esquecer a outra partida da chave. Apesar da combinação complexa de resultados, lembrou das situações já vividas no futebol ao longo dos mais de 30 anos de carreira para manter chama da esperança acesa no calor da massa azul e ouro.
— Queremos seguir no Mundial de Clubes e buscaremos isso. Primeiro temos que fazer a nossa parte. Já consegui coisas muito difíceis, quando tínhamos que fazer muito e conseguimos. O que importa é como estamos de cabeça, como está o nosso pensamento. E temos que jogar — completou Russo.
O ultimato do Grupo C promete ser um dos mais emocionantes da terceira rodada do Mundial, em virtude da disputa por uma vaga nas oitavas de final entre Boca e Benfica, protagonistas de uma exibição movimentada na fase de grupos. Os Xeneizes têm a missão mais fácil: superar o Auckland City, da Nova Zelândia. Quanto mais gols o ataque produzir, mais chances de qualificação por parte do time. O desafio dos Encanados, por outro lado, é lutar contra o gigante Bayern — com chance de roubar a liderança dos alemães, já classificados para o mata-mata, em caso de vitória.