ANÁLISE: Vasco paga preço por faltar coragem para vencer e ter apagão na defesa em nova derrota
O Vasco pagou o preço por não ser letal, por falhar e por faltar coragem para vencer o Cruzeiro. O desempenho, que foi abaixo do esperado, culminou com a demissão do técnico Fábio Carille.
Durante o primeiro tempo, o Vasco teve três boas chances para abrir o placar, com Coutinho, Paulo Henrique e Hugo Moura. No entanto, o Cruz-Maltino esbarrou numa noite inspirada de Cássio no gol do Cruzeiro.
Por outro lado, o Cruzeiro chegou a abrir o placar com Christian. Só que o gol foi anulado, em razão de Kaio Jorge, que estava em posição irregular, participar da jogada.
No segundo tempo, Vasco e Cruzeiro mostraram que não estavam dispostos a tirar o zero do placar e pouco colocaram os goleiros para trabalhar. Porém, um apagão no sistema defensivo fez o Cruz-Maltino, mais uma vez, sair de campo sem pontuar.
Villalba deu um chutão, que sobrou para Wanderson livre de marcação. João Victor perdeu na corrida, Lucas Freitas não conseguiu cortar o cruzamento do atacante adversário, e Victor Luís não marcou Christian, que abriu o placar.
Em termos estatísticos, o Vasco finalizou 10 vezes no primeiro tempo contra cinco no segundo. Ou seja, o Cruz-Maltino arriscou menos ao gol de Cássio e, consequentemente, teve menos chance de balançar a rede. E de fato as oportunidades não foram melhores que as da etapa inicial.